Linhas de ação onde podes te envolver. Pergunta-nos como!

Como chegar lá

A divulgação dos valores e princípios da democracia deliberativa e da metodologia das assembleias de cidadãos, para lideranças e para o grande público, busca fazer saber que há alternativa, perceber do que se trata e incluí-la no que é aceitável e possível no discurso público (janela de Overton). A ideia é questionar o dogma de que as decisões coletivas precisam ser feitas por votos individuais, sejam diretos ou indiretos, a partir de posições prévias e, em vez disso, sugerir que podem nascer da troca de ideias em um grupo de cidadãos demograficamente representativos (representatividade descritiva).
Para isso, fazemos:

Mudança

Há múltiplas frentes onde podemos agir, mas para termos uma visão estratégica clara precisamos organizá-las em categorias afins. O sociólogo Erik Olin Wright propôs 3 modos de transformação social: o intersticial (práticas prefigurativas, à margem do sistema dominante), o simbiótico (voltado a mudanças nas instituições existentes que avancem na direção desejada) e o ruptural (que confonta e obstrui o sistema vigente, mesmo que à margem da lei). Cada um desses modos pode adotar 2  lógicas estratégicas: redução de danos ou estruturas transcendentes. A este esquema podemos somar o conceito de reforma não-reformista do filósofo André Gorz. Este propôs que ganhos incrementais que alterem as relações de poder são também uma forma de transformar o sistema. Porém, precisamos enquadrar essas estratégias mais sutis nas categorias base/topo e dentro/fora que dominam os discursos políticos.

Base/Fora

Para simplificar nossa comunicação, podemos aproximar o modo de transformação intersticial às iniciativas "de baixo para cima", alternativas ou independentes. São também ações coletivas, de pouca especialização, que exigem a expansão e diversificação dos envolvidos. Em termos da lógica estratégica, significa resistir (diminuir os danos) e criar práticas que implementem processos deliberativos e mini-públicos fora do âmbito estatal (estruturas transcendentes). Nessa linha propomos:

Topo/Dentro

Igualmente podemos aproximar o modo de transformação simbiótico às iniciativas "de cima para baixo", lobbistas ou vanguardistas, que exigem acesso a conhecimentos especializados ou a espaços privilegiados de interlocução. Em termos das lógicas estratégicas,  significa restringir o poder das instituições dominantes (redução de danos) e inserir em seu seio espaços deliberativos que as transformarão por dentro (estruturas transcendentes). Para isso, propomos:

Também avançar a transformação do sistema político pela inovação, com a criação de instituições complementares às existentes:

Todas as políticas decididas por pessoas comuns através de assembleias de cidadãos


Em 2023, nossos esforços concentram-se em:


O FUTURO é o projeto mais ambicioso e aquele que tem maior capacidade de transformar o sistema com reformas que mudem as relações de poder. Além desse website, desenhado para recolher assinaturas, temos uma página explicativa.